Guia completo para uma escapada ao Parque Nacional Iguazú

Patrimônio natural da humanidade desde 1984 e sede de uma das 7 maravilhas naturais do mundo desde há 10 anos. O Parque Nacional Iguazú deve ser conhecido - pelo menos  - uma vez na vida, e aqui estamos para tornar a tarefa ainda mais simples.

O que visitar dentro do Parque, o que levar e várias dicas para um passeio bem legal: 

Não é necessário fazer uma lista de razões pelas quais conhecer o lar de uma das sete maravilhas naturais do mundo. Não é necessário, mas também não faz dano. É que a força da água das Cataratas del Iguazú - desde 2011 premiadas em todo o mundo - e a excelente combinação entre o verde e as melodias da selva, elas são capazes de convencer e apaixonar a qualquer viajante. Ficar deslumbrado por cada um dos cantos do Parque Nacional Iguazú é uma experiência que atrai o sangue aventureiro dos turistas de todo o mundo e poucas vezes (ou deveríamos dizer nunca) escapa da bússola do giramundo.  

Estamos falando de milhares de hectares da Mãe Natureza no seu máximo esplendor. Razão mais do que válida para seus milhares de visitantes diários. É claro que a prioridade é preservar em perfeitas condições seus ambientes naturais e a enorme biodiversidade que o habita, de modo que apenas 6 desses hectares são habilitados para a passagem do público. Mas eles são suficientes para aumentar nossas pulsações e tirar sorrisos pelas vistas de postais inesquecíveis. Agora, que viagens podem ser feitas por aqui? Que animais podem ser encontrados? Tudo isso e muito mais neste guia:  

Quais experiências podem ser feitas no Parque Nacional Iguazú?   

1. Avistagem da fauna e flora mais coloridas  

Safári fotográfico é seu segundo nome, porque aqui sobram as oportunidades para retratar as espécies mais incríveis da selva de Misiones. Os roteiros mais conhecidos são o Paseo Inferior, o Superior, o Sendero Macuco e o Yacaratiá. Contando apenas as aves há mais de 418 classes delas que vagam pela área. Algumas, inclusive, não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do país. Tucanos, yacutingas (peru-do-mato), vencejos de cascada (andorinhão-velho-da-cascata), fruteros multicolores e águias crestadas, entre outros. Há cores, tamanhos, voos e cantos de todos os tipos. Além disso, milhares de macacos-pregos e quatis, são os protagonistas indiscutíveis por sua graça e simpatia. Há também raposas, lagartos, jacarés, microcavias australis, cutias e muito mais. Mas a verdadeira figurinha, a mais procurada, nada mais e nada menos do que o rei da selva avermelhada, é o yaguareté (a onça-pintada), um felino selvagem e ágil super difícil de avistar.  

Quanto à flora, assim como em Tarzan, as lianas, as epífitas e as samambaias abundam. Uma característica única é a floresta de palmito e pau-rosa que com seus 40 metros de altura é postulada como uma das mais altas da região.  

2. Tomar um banho e navegar pelas águas mais imponentes de Misiones

Como você lê, as águas do Rio Iguazú não só podem ser vistas de cima entre as passarelas que se camuflam com a paisagem, mas também é possível vive-las bem nas proximidades. Na verdade, existem duas alternativas, uma para cada tipo de viajante.

Por um lado, a Grande Aventura que, como o próprio nome sugere, é o plano ideal para os mais intrépidos. A adrenalina e os risos são moeda corrente neste barco que percorre algumas das mais belas vistas de postal da área e passa, nem mais nem menos, debaixo da queda. É por isso que a fórmula da diversão incluirá tomar um banho debaixo da água premiada em todo o mundo. Todos os dias, dependendo da vazão do rio, é confirmado se se pode ou não fazer essa excursão.   

Por outro lado, se a tranquilidade e a temperança é o que o turista está procurando, se pode optar pelo Passeio Ecológico cujo plano é navegar por outras correntes que se esquivam das corredeiras e permitem se abstrair em um dos mais bonitos sonhos da vida. A medida certa de água, verde e animais.   

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3. Apaixonar-se pela Garganta del Diablo

Certamente você nunca ouviu essa premissa, e menos do que menos considerou que ela se tornaria realidade. Mas deixe-nos dizer que se você passa por Iguazú vai desbloquear o primeiro amor natural. Nada se compara a ele, nem mesmo estas palavras que buscam honrar a joia de uma das sete maravilhas do mundo, a própria Garganta del Diablo. É um espetáculo hídrico e sincronizado que todos devem riscar, pelo menos uma vez, da sua lista de viagens pendentes. Isenta de repouso, ela pinta a imagem perfeita às 24 horas do dia. E composta do quê? Da queda da água a mais de 80 metros de altura, do manto verde que a abraça, dos arco-íris que aparecem à tarde e as gotas de água que pousam nos rostos convidados a lembrar-se de quão pequenos são perante tal energia.    

Qual a melhor hora para conhecê-la?  

Admirar as quedas é deixar que a própria vida coloque um freio, e assim sorrir para uma das paisagens mais mágicas do país. No entanto, quando fazê-lo, vai depender dos gostos de cada um. A seguir, o melhor de cada horário:

→ De manhã

  • Quanto mais cedo, menos multidões. Então, se você quiser esquivá-las, é fundamental amanhecer de madrugada para viver essa experiência no primeiro turno do dia.
  • Como há menos presença humana e devido aos horários a que a fauna está acostumada, mais animais podem ser vistos. 
  • Neste momento o tempo está mais frio, ótimo para quem foge do calor de Misiones!  

→ À tarde

  • É o momento em que os raios de sol dão origem à formação de cores na água. Ou melhor, o momento mais fotográfico do Parque: quando o arco-íris aparece na paisagem.  
  • O percurso pode começar ou terminar em frente à Garganta del Diablo. Fazê-lo à tarde é melhor se você quiser evitar comparar o resto dos saltos - certamente incríveis - com essa loucura natural. 

Que bagagem é preciso levar? 

Não se esqueça de roupas confortáveis de acordo com a aventura que representa o passeio pelas mais incríveis vistas de postais de Iguazú. E, claro, levar bons tênis para gastar entre trilhas e delírios naturais. Agora, se a ideia é entrar nas águas da selva paranaense, não se esqueça de uma troca de roupas extra. Uma dica? Que as primeiras roupas - aquelas que vão se encharcar com a força da água nas quedas – sejam bem leves (não usar jeans ou joggings!). A verdade é que, embora pareça óbvio, a roupa molhada pesa mais e se a Grande Aventura é de manhã, certamente você terá que carregar essa bagagem pelo resto do dia.

O clima é de montanha tropical com estação seca e as temperaturas médias variam de 24ºC no verão a 14ºC no inverno. A quantidade de abrigo, então, dependerá da estação em que a viagem é realizada. O que você precisa saber é que o sol de Misiones pode ser traiçoeiro, então um boné sempre será o melhor companheiro. À tarde os graus descem, então não se esqueça de levar um casaco ou blusa moletom para curtir a estrada sem problemas.  

Por último, mas não menos importante, levar repelente e protetor solar. Já que selva é sinônimo de biodiversidade, e os insetos não escapam da premissa.  

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